terça-feira, 19 de agosto de 2008

POUSO

Ultima parada, pronto
Ponto final
Ou ponto inicio

Porta se abrindo, desço
Começo a caminhar para a luz
Que me guia
A luz dos teus olhos
Sorrio
Te espero
Você me espera

Som
Sua voz
Canto doce na rouquidão do vazio
Em silencio me interpela
Eu me calo de amor
DANOS


O que me inspira poesia
É a paixão do corpo
A intimidade da alma
Seu corpo nu

Inspiro desejo a cada palavra que passa
Respiro você.
A razão diz que não
Mas meu impulso imediato é dizer
Sim, sim, sim..
Te quero.
Sorrindo, despojada, mas te quero.

O meu corpo arde da gargalhada natural
E o olhar que foge é o olhar que atinge
o dorso dessa paixão.

Ingrata paixão
Injusta sedução
Incrédula razão.

Não há santo que impeça
Nem reza que cesse
Ou mesmo situação.

Vislumbre do fato
Uma mulher, sagaz mulher
Que menina venho a te olhar com um desejo
Que te inibe...
E o homem que se faz presente
É menino ingênuo e temeroso
Do fogo que pode provocar danos
Ou renovação.

Expiro, inspiro, respiro
Tesão
Clarissimo - Alessandra Pereira

O que te digo vem sem ruido
muitas vezes o som é uma quimera
ou silêncio, sagrado ou lampeiro,
pulsar do meu coração.
Te falo de amor sem precisão
e te assusto.
Faço ressucitar tua alma âmbar.

SOmos presos, livres, perdidos e encontrados.
Mistura insípida da vida
corrida e fulgaz.
Tu és visão corpórea do fogo, da água,
de mim.


De que são feita as criaturas raras?
te daria as estrelas para que se lembre
do brilho dos meus olhos quando te vêem.
Plasma - Alessandra Pereira

Às vezes me calo sem intenção.
Suspiro.
Um vento atrapalha meus cabelos
levanta meu vestido...
É o vento do teu cheiro...
(Que cheiro é esse que me destoa deste mundo,
que me leva além das fronteiras do possível
e me faz sentir que sou capaz de voar?)
É o cheiro da paixão.
O cheiro que emana dos corações apaixonados.
Que não há quimica que desmenbre, nem razão que explique.
Nem poesias, nem rimas, nem palavras...
Esse vento que me traz você, onde eu estiver... estaremos no vento...