Singular é pouco para quem tem multiplicidade. Ímpar é pouco para quem vive em pares. Olho no espelho e ando pra trás: idade diminuta, olhos mais brilhantes, sonhos mais perversos. Não dá para ter tudo, então me resguardo na palavra. Quase igual aos outros. Quase.
quarta-feira, 5 de novembro de 2008
Lentes de Contato
Meu auto-retrato talvez fosse um rabisco
Mas me arrisco a dizer que não sei desenhar.
Auto-retratar-se.
Autofagia.
Quem sou nessa foto?
Quantas vidas eu tenho?
Meus olhos contem mistério e afeto...
Que nome eu tenho?
Poderiam me chamar de vento
Porque tenho várias formas de movimento
Poderiam me chamar de labirinto
Porque entrar em mim mesma é não saber o caminho de volta.
Poderia se chamar silêncio
Porque meu grito ecoa além do que se pode ouvir.
Que palavra me retrato?
Que chama devo arder para me desenhar?
Devoro a mim mesma e me refaço.
Vou contar um segredo...
Não sei quem sou nesse retrato.
O intimo dos fatos,
A fotografia,
A grafia.
A rima, a poesia.
O ato.
A mola, a fresta: acato.
sexta-feira, 10 de outubro de 2008
ADMIRO
Ele gosta das pessoas invisíveis. Muitas vezes pará o que está fazendo para conversar com elas e saber seus nomes. Não sei de que é feito essa rara criatura, mas cabe dentro dele um mundo perfeito. Quando lhe falo de amor, se assusta, logo ele que tem como maior defeito se apaixonar por tudo que vê.
Ele oscila entre a infancia. Ora é pai ou filho e em seu sorriso cabem todos os seus sonhos. Alguns perdidos, outros encontrados. Que homem é esse que se reveste de tolo e é tão complexo?
De olhos de carinho explícito, mãos macias e uma carencia quase divina, transcede as palavras, supera o céu e invade as almas.
Ele gosta de pessoas... tanto que esquece de ser timido. Muitas vezes ama tanto que esquece de se amar. Mas não esquece de ser um menino, com corpo de homem, com os pés firmes no chão de terra, correndo atrás de uma bola, o suor caindo no rosto e a vida inteira ziguezagueando em seu caminho.
Ele gosta de todos os seres e o seu maior defeito é se apaixonar por tudo o que vê.
RIDICULARIDADES
Doce espanto
te ver chorando
e saber que é amor
Doce dor
te ver saindo
e saber do teu pudor
Que frescor!
sentir tua brisa
e suas insanidades
Um tipo de demência
essa sua incoerencia
vou contigo onde for
Se é amor, oh doce amor
vai segundo seu caminho
mais torno e extraviado
Erra todos os desvios
ama feito um passário
coberto de pecados.
Doce espanto
te ver chorando
e saber que é amor
Doce dor
te ver saindo
e saber do teu pudor
Que frescor!
sentir tua brisa
e suas insanidades
Um tipo de demência
essa sua incoerencia
vou contigo onde for
Se é amor, oh doce amor
vai segundo seu caminho
mais torno e extraviado
Erra todos os desvios
ama feito um passário
coberto de pecados.
SUSPIROS NA NOITE
Eu chorei
três dias e três noites
compulsivamente
intensamente
involuntariamente
e esvaziei
qualquer amargura
tristeza ou sentimento.
Paro na janela e a chuva cai
insistentemente
copiosamente
abundantemente
e me leva com ela.
Encharco o corpo
raso e opaco
tão fosco que não me reconheço
não me assuto mais
com seus medos
não tenho nada a perder
nem essa alma pagã.
No espelho, os meus olhos inchados
abatidos e vazios
tão secos que tilitam.
Sem sorriso, chorei três dias
e três noites.
Sem vergonha, sem pudor
sem alma.
Chorei de amor que se mantém.
terça-feira, 9 de setembro de 2008
SECULAR
Perdida estou num lugar que nunca estive. Nem sei se estarei um dia. Mas escrevinho palavras incoerentes para desenhar meus sentimentos tortos. Rimo palavras sem eixo, irrito as letras com meu canto. No canto, solfejo soluções e prantos. Me assusto com o que vejo e o que não vejo. Tua alma. Tão opaca que oprime e chego a duvidar que te amei tanto. Ou te amo e amarei em bruma. Rouca de gritos insolentes, solenes sentidos de apego. Me pego pensando em ti em frações de segundos mais rápidos que meu ar. E tua boca curvilínea que me sorri em desalinho e tonteia minhas pernas incoerentes que cismam em caminhar até ti.
Deixarei intacta tua imagem. Fixa imagem de franqueza. Deixarem minhas mãos me guiarem para o mar e a lua que parece tão próxima, mais próxima que tua alma.
Sinto que sou um gesto, que posso te possuir. E que posso me enganar com a lua que parece tão perto e com o mar que parece tão sereno... teus olhos serenos de mar e brilhantes como a lua, me afogam de saudade.
Nem mesmo num lugar onde estive, talvez nem estivesse mesmo lá, presenciei olhos tão silenciosos. No canto deles há uma coisa que me encerra. Estou demasiadamente perto, para ser engolida por eles. Encerram e não ouso mover. Nada que me estenda a esse lugar que nunca estive se iguala ao poder de tua intensa fragilidade. Ou de tua ternura quando respira. A morte se recicla em teu olhar, tão doce e selvagem olhar...
Que pequena sou eu diante de teu mar. Misterioso mar de olhos tristes e perenes. Tão perenes quanto a vida que se espreita e a vontade rouca de te invadir e te amar e ser amado pelo teu olhar.
Te deixarei ir, não sem antes encostar no meu rosto o teu rosto e fazer com que sintas o meu aroma. Talvez você sufoque, talvez você desmaie. Talvez você descubra o meu veneno. Ouvirei tua fala amorosa e teu suspiro seco. Teus olhos para mim, tão fechados e vivos e misteriosos, tão meus que nem sei onde coloca-los.
No fundo do mar, talvez. Na ponta da lua, na curva das estrelas. Na saudade que acena com a mão que teus olhos já me descreveram tantas vezes sem querer...
Perdida estou num lugar que nunca estive. Nem sei se estarei um dia. Mas escrevinho palavras incoerentes para desenhar meus sentimentos tortos. Rimo palavras sem eixo, irrito as letras com meu canto. No canto, solfejo soluções e prantos. Me assusto com o que vejo e o que não vejo. Tua alma. Tão opaca que oprime e chego a duvidar que te amei tanto. Ou te amo e amarei em bruma. Rouca de gritos insolentes, solenes sentidos de apego. Me pego pensando em ti em frações de segundos mais rápidos que meu ar. E tua boca curvilínea que me sorri em desalinho e tonteia minhas pernas incoerentes que cismam em caminhar até ti.
Deixarei intacta tua imagem. Fixa imagem de franqueza. Deixarem minhas mãos me guiarem para o mar e a lua que parece tão próxima, mais próxima que tua alma.
Sinto que sou um gesto, que posso te possuir. E que posso me enganar com a lua que parece tão perto e com o mar que parece tão sereno... teus olhos serenos de mar e brilhantes como a lua, me afogam de saudade.
Nem mesmo num lugar onde estive, talvez nem estivesse mesmo lá, presenciei olhos tão silenciosos. No canto deles há uma coisa que me encerra. Estou demasiadamente perto, para ser engolida por eles. Encerram e não ouso mover. Nada que me estenda a esse lugar que nunca estive se iguala ao poder de tua intensa fragilidade. Ou de tua ternura quando respira. A morte se recicla em teu olhar, tão doce e selvagem olhar...
Que pequena sou eu diante de teu mar. Misterioso mar de olhos tristes e perenes. Tão perenes quanto a vida que se espreita e a vontade rouca de te invadir e te amar e ser amado pelo teu olhar.
Te deixarei ir, não sem antes encostar no meu rosto o teu rosto e fazer com que sintas o meu aroma. Talvez você sufoque, talvez você desmaie. Talvez você descubra o meu veneno. Ouvirei tua fala amorosa e teu suspiro seco. Teus olhos para mim, tão fechados e vivos e misteriosos, tão meus que nem sei onde coloca-los.
No fundo do mar, talvez. Na ponta da lua, na curva das estrelas. Na saudade que acena com a mão que teus olhos já me descreveram tantas vezes sem querer...
terça-feira, 19 de agosto de 2008
DANOS
O que me inspira poesia
É a paixão do corpo
A intimidade da alma
Seu corpo nu
Inspiro desejo a cada palavra que passa
Respiro você.
A razão diz que não
Mas meu impulso imediato é dizer
Sim, sim, sim..
Te quero.
Sorrindo, despojada, mas te quero.
O meu corpo arde da gargalhada natural
E o olhar que foge é o olhar que atinge
o dorso dessa paixão.
Ingrata paixão
Injusta sedução
Incrédula razão.
Não há santo que impeça
Nem reza que cesse
Ou mesmo situação.
Vislumbre do fato
Uma mulher, sagaz mulher
Que menina venho a te olhar com um desejo
Que te inibe...
E o homem que se faz presente
É menino ingênuo e temeroso
Do fogo que pode provocar danos
Ou renovação.
Expiro, inspiro, respiro
Tesão
O que me inspira poesia
É a paixão do corpo
A intimidade da alma
Seu corpo nu
Inspiro desejo a cada palavra que passa
Respiro você.
A razão diz que não
Mas meu impulso imediato é dizer
Sim, sim, sim..
Te quero.
Sorrindo, despojada, mas te quero.
O meu corpo arde da gargalhada natural
E o olhar que foge é o olhar que atinge
o dorso dessa paixão.
Ingrata paixão
Injusta sedução
Incrédula razão.
Não há santo que impeça
Nem reza que cesse
Ou mesmo situação.
Vislumbre do fato
Uma mulher, sagaz mulher
Que menina venho a te olhar com um desejo
Que te inibe...
E o homem que se faz presente
É menino ingênuo e temeroso
Do fogo que pode provocar danos
Ou renovação.
Expiro, inspiro, respiro
Tesão
Clarissimo - Alessandra Pereira
O que te digo vem sem ruido
muitas vezes o som é uma quimera
ou silêncio, sagrado ou lampeiro,
pulsar do meu coração.
Te falo de amor sem precisão
e te assusto.
Faço ressucitar tua alma âmbar.
SOmos presos, livres, perdidos e encontrados.
Mistura insípida da vida
corrida e fulgaz.
Tu és visão corpórea do fogo, da água,
de mim.
De que são feita as criaturas raras?
te daria as estrelas para que se lembre
do brilho dos meus olhos quando te vêem.
O que te digo vem sem ruido
muitas vezes o som é uma quimera
ou silêncio, sagrado ou lampeiro,
pulsar do meu coração.
Te falo de amor sem precisão
e te assusto.
Faço ressucitar tua alma âmbar.
SOmos presos, livres, perdidos e encontrados.
Mistura insípida da vida
corrida e fulgaz.
Tu és visão corpórea do fogo, da água,
de mim.
De que são feita as criaturas raras?
te daria as estrelas para que se lembre
do brilho dos meus olhos quando te vêem.
Plasma - Alessandra Pereira
Às vezes me calo sem intenção.
Suspiro.
Um vento atrapalha meus cabelos
levanta meu vestido...
É o vento do teu cheiro...
(Que cheiro é esse que me destoa deste mundo,
que me leva além das fronteiras do possível
e me faz sentir que sou capaz de voar?)
É o cheiro da paixão.
O cheiro que emana dos corações apaixonados.
Que não há quimica que desmenbre, nem razão que explique.
Nem poesias, nem rimas, nem palavras...
Esse vento que me traz você, onde eu estiver... estaremos no vento...
Às vezes me calo sem intenção.
Suspiro.
Um vento atrapalha meus cabelos
levanta meu vestido...
É o vento do teu cheiro...
(Que cheiro é esse que me destoa deste mundo,
que me leva além das fronteiras do possível
e me faz sentir que sou capaz de voar?)
É o cheiro da paixão.
O cheiro que emana dos corações apaixonados.
Que não há quimica que desmenbre, nem razão que explique.
Nem poesias, nem rimas, nem palavras...
Esse vento que me traz você, onde eu estiver... estaremos no vento...
quinta-feira, 26 de junho de 2008
Resposta para um amor
Você pede paz e exige tanto
diz que é daninha a forma com que te amo
você se julga um trofeu de um jogo
e esquece que nunca quis entrar nesse fogo
Nada posso perder se não te tive
e nada erro pois de saudades se vive
um amor que te dedico e me espanto
quanto tua sentença é meu pranto
Esse homem cansado de pedir paz
esquece soberbo de tudo o que faz
e de pobre tem a alma ausente
da mulher, do amor que se ressente.
Você pede paz e exige tanto
diz que é daninha a forma com que te amo
você se julga um trofeu de um jogo
e esquece que nunca quis entrar nesse fogo
Nada posso perder se não te tive
e nada erro pois de saudades se vive
um amor que te dedico e me espanto
quanto tua sentença é meu pranto
Esse homem cansado de pedir paz
esquece soberbo de tudo o que faz
e de pobre tem a alma ausente
da mulher, do amor que se ressente.
quinta-feira, 15 de maio de 2008
Você veio porque tinha que vir porque tinha que ser porque era pra mim porque era pra acontecer.
Você veio e foi como brisa do mar, como forma de força, como dor e almejo.
Você veio pra mim e me trouxe tanta coisa que perdi os papeis manuscritos.
Perdi o eixo, o centro, a forma, o nome e a causa.
Mas achei a mim mesma, achei você por baixo da bagunça da desordem, achei nós dois em voga.
Encontrei você, dentro de mim, sem nunca ter saido um dia sequer, sem nunca ter deixado de ser, sem saber o que é.
Palavras se vão, o tempo nos traz tudo. O amor me trouxe você.
Vá e não se demora.
Ou demora, ou não volta, faça o que for melhor para você.
Um dia você saberá, o que de mim se revigora, tua grandeza, tua felicidade, tua alma.
Você veio e foi como brisa do mar, como forma de força, como dor e almejo.
Você veio pra mim e me trouxe tanta coisa que perdi os papeis manuscritos.
Perdi o eixo, o centro, a forma, o nome e a causa.
Mas achei a mim mesma, achei você por baixo da bagunça da desordem, achei nós dois em voga.
Encontrei você, dentro de mim, sem nunca ter saido um dia sequer, sem nunca ter deixado de ser, sem saber o que é.
Palavras se vão, o tempo nos traz tudo. O amor me trouxe você.
Vá e não se demora.
Ou demora, ou não volta, faça o que for melhor para você.
Um dia você saberá, o que de mim se revigora, tua grandeza, tua felicidade, tua alma.
sábado, 23 de fevereiro de 2008
sábado, 19 de janeiro de 2008
Nunca conheci quem nunca tivesse levado porrada
a vida é cruel com quem opta em vive-la.
Tenho varias fases mas defendo meu ponto de vista centrado.
Sou seco, frentista, direito e reto.
Ando ereto, mesmo nas entrelinhas.
Não vejo sentido em piscar os olhos
nem em fingir ser alguem que não sou.
Não vejo muito sentido em explicar nada
Sou um risco, feito em carvão.
Perfeito, preto, grosso, frio.
a vida é cruel com quem opta em vive-la.
Tenho varias fases mas defendo meu ponto de vista centrado.
Sou seco, frentista, direito e reto.
Ando ereto, mesmo nas entrelinhas.
Não vejo sentido em piscar os olhos
nem em fingir ser alguem que não sou.
Não vejo muito sentido em explicar nada
Sou um risco, feito em carvão.
Perfeito, preto, grosso, frio.
Eu tenho um amor.
É verdade, dizem que ele é ilusão
mas não é.
Faz declarações intermináveis a menina
que ama
e eu fico besta diante de tanta pureza.
É verdade, dizem que é loucura
mas talvez seja.
Meu desvario beira o ridiculo
e tola, nem sinto o quanto.
Dizem que amar é ridiculo
amar demais é o desvario supremo
de uma alma insana.
Amar sem reciprocidade é a burrice longilinea
e falastrona.
Eu tenho um amor.
Reconheço ele em todos os meus movimentos,
initerruptos movimentos.
Ele é meu desde o dia que nasci,
ou até antes.
Ou depois de amanha e ontem.
Não o quero:
eu o tenho.
Dentro de mim, ilusão, ficção e intensidade
use as palavras que quiser, eu o tenho.
Eu sei o que é
mas não sei para onde vou.
Eu tenho um amor.
Olho nos seus olhos
ele está dentro de mim
e estou dentro dele
inconforme, viril, louca
apaixonada, para sempre riscado para dentro e fora de mim.
É verdade, dizem que ele é ilusão
mas não é.
Faz declarações intermináveis a menina
que ama
e eu fico besta diante de tanta pureza.
É verdade, dizem que é loucura
mas talvez seja.
Meu desvario beira o ridiculo
e tola, nem sinto o quanto.
Dizem que amar é ridiculo
amar demais é o desvario supremo
de uma alma insana.
Amar sem reciprocidade é a burrice longilinea
e falastrona.
Eu tenho um amor.
Reconheço ele em todos os meus movimentos,
initerruptos movimentos.
Ele é meu desde o dia que nasci,
ou até antes.
Ou depois de amanha e ontem.
Não o quero:
eu o tenho.
Dentro de mim, ilusão, ficção e intensidade
use as palavras que quiser, eu o tenho.
Eu sei o que é
mas não sei para onde vou.
Eu tenho um amor.
Olho nos seus olhos
ele está dentro de mim
e estou dentro dele
inconforme, viril, louca
apaixonada, para sempre riscado para dentro e fora de mim.
Eu tenho um amor.
É verdade, dizem que ele é ilusão
mas não é.
Faz declarações intermináveis a menina
que ama
e eu fico besta diante de tanta pureza.
É verdade, dizem que é loucura
mas talvez seja.
Meu desvario beira o ridiculo
e tola, nem sinto o quanto.
Eu tenho um amor.
Reconheço ele em todos os meus movimentos,
initerruptos movimentos.
Ele é meu desde o dia que nasci,
ou até antes.
Ou depois de amanha e ontem.
Não o quero
eu o tenho.
Dentro de mim, ilusão, ficção e intensidade.
Eu tenho um amor.
Firme, olho nos seus olhos e sinto o quanto ele está dentro de mim
mas estou dentro dele
inconforme, viril, louca
apaixonada, para sempre riscado dentro e fora de mim.
É verdade, dizem que ele é ilusão
mas não é.
Faz declarações intermináveis a menina
que ama
e eu fico besta diante de tanta pureza.
É verdade, dizem que é loucura
mas talvez seja.
Meu desvario beira o ridiculo
e tola, nem sinto o quanto.
Eu tenho um amor.
Reconheço ele em todos os meus movimentos,
initerruptos movimentos.
Ele é meu desde o dia que nasci,
ou até antes.
Ou depois de amanha e ontem.
Não o quero
eu o tenho.
Dentro de mim, ilusão, ficção e intensidade.
Eu tenho um amor.
Firme, olho nos seus olhos e sinto o quanto ele está dentro de mim
mas estou dentro dele
inconforme, viril, louca
apaixonada, para sempre riscado dentro e fora de mim.
terça-feira, 8 de janeiro de 2008
Estórias
Ela voltou por amor
e soube perdoa-lo na hora certa
Não há juizes para a pena do amor
nem prisão para o erro de amar demais
O sangue escorreu mas ela limpou
e tudo ficou bem para os dois
O perdão vigorou da mágoa
e as duras palavras não existem mais.
Fábula de amor perfeito
Rabiscado em papel de pãodesse formato, parece ser sido em vão.
Ela voltou por amor
e soube perdoa-lo na hora certa
Não há juizes para a pena do amor
nem prisão para o erro de amar demais
O sangue escorreu mas ela limpou
e tudo ficou bem para os dois
O perdão vigorou da mágoa
e as duras palavras não existem mais.
Fábula de amor perfeito
Rabiscado em papel de pãodesse formato, parece ser sido em vão.
ESCORRO
Se chover demais alaga a rua
Se chover de menos, respinga o cabelo
Se não chover, seca
Se seca, racha o chão
E o dia insiste em nascer
E o sol insiste em aparecer
Que tempo é esse que dissolve as lembranças?
Que suspiro é esse no meio do concreto?
De pés no chão se crê no hoje
E as nuvens não amargam tanto
Minha garganta arranha quando eu canto.
Que mistério é esse que vem me libertar
Da rotina do vento que entorta a flor?
Ando cheia de manias
E essa mania de forjar os sonhos
Ando cheia de idéias
E essa idéia de camuflar o tempo
Se chover demais alaga a rua
Se chover de menos, respinga o cabelo
Se não chover, seca
Se seca, racha o chão
E o dia insiste em nascer
E o sol insiste em aparecer
Que tempo é esse que dissolve as lembranças?
Que suspiro é esse no meio do concreto?
De pés no chão se crê no hoje
E as nuvens não amargam tanto
Minha garganta arranha quando eu canto.
Que mistério é esse que vem me libertar
Da rotina do vento que entorta a flor?
Ando cheia de manias
E essa mania de forjar os sonhos
Ando cheia de idéias
E essa idéia de camuflar o tempo
Monologo
Pecado foi quando te conheci
E não aceitei nossas enormes diferenças
Omiti de mim mesma
Que a razão faz parte do amor.
Enquanto você enaltece
A menina da porta
Eu esquartejo seu intimo.
As linhas de teu destino estão escritas na palma de minha mão
E tua cerca de vidro
É frágil demais para impedir.
Conheço tua alma
Que adere a minha
Teu suor mata minha sede
E te falo tantas palavras fortes
Que pareço sem foco.
Esbravejo fácil com tua imaturidade
E perco o ritmo do correto,Entregue ao seu poder.
Pecado foi quando te conheci
E não aceitei nossas enormes diferenças
Omiti de mim mesma
Que a razão faz parte do amor.
Enquanto você enaltece
A menina da porta
Eu esquartejo seu intimo.
As linhas de teu destino estão escritas na palma de minha mão
E tua cerca de vidro
É frágil demais para impedir.
Conheço tua alma
Que adere a minha
Teu suor mata minha sede
E te falo tantas palavras fortes
Que pareço sem foco.
Esbravejo fácil com tua imaturidade
E perco o ritmo do correto,Entregue ao seu poder.
Finito
Quando eu deixei de te amar?
Quando acabou a luz
Ou começou a chover?
Quando perdi o ônibus
Ou no último capítulo da novela?
Não, foi quando eu disse não pra você
Quando deixei de te amar?
Estava escuro na rua
E a calçada parecia maior.
Os passos estavam duros
E o frio esfeiava ao redor.
Não, foi quando eu olhei para você.
Quando deixei de amar
Senti a pedra do amor
Cortando em mim
E a historia escapar sem carinho
Sem vida
Sem fim
Quando eu deixei de te amar?
Quando acabou a luz
Ou começou a chover?
Quando perdi o ônibus
Ou no último capítulo da novela?
Não, foi quando eu disse não pra você
Quando deixei de te amar?
Estava escuro na rua
E a calçada parecia maior.
Os passos estavam duros
E o frio esfeiava ao redor.
Não, foi quando eu olhei para você.
Quando deixei de amar
Senti a pedra do amor
Cortando em mim
E a historia escapar sem carinho
Sem vida
Sem fim
Finito
Quando eu deixei de te amar?
Quando acabou a luz
Ou começou a chover?
Quando perdi o ônibus
Ou no último capítulo da novela?
Não, foi quando eu disse não pra você
Quando deixei de te amar?
Estava escuro na rua
E a calçada parecia maior.
Os passos estavam duros
E o frio esfeiava ao redor.
Não, foi quando eu olhei para você.
Quando deixei de amar
Senti a pedra do amor
Cortando em mim
E a historia escapar sem carinho
Sem vida
Sem fim
Quando eu deixei de te amar?
Quando acabou a luz
Ou começou a chover?
Quando perdi o ônibus
Ou no último capítulo da novela?
Não, foi quando eu disse não pra você
Quando deixei de te amar?
Estava escuro na rua
E a calçada parecia maior.
Os passos estavam duros
E o frio esfeiava ao redor.
Não, foi quando eu olhei para você.
Quando deixei de amar
Senti a pedra do amor
Cortando em mim
E a historia escapar sem carinho
Sem vida
Sem fim
Entregue
Faço teu mapa de olhos fechados
Desmembro as notas de teus cheiros
E identifico as nuances dos tons de sua voz.
Ouço seus passos e desvendo seu rumo
Inspiro e vejo seus temores
Protejo seu corpo dos desvalidos
E sua alma de seu auto purgatório.
Entendo seus dramas
Rio de suas comédias
Disfarço seus segredos
Leio seu destino
Camuflo seus erros
E te teço amor em todas as circunstancias.
Eu não te conheço
Não te conheço, não te conheço
Mas você é meu.
Faço teu mapa de olhos fechados
Desmembro as notas de teus cheiros
E identifico as nuances dos tons de sua voz.
Ouço seus passos e desvendo seu rumo
Inspiro e vejo seus temores
Protejo seu corpo dos desvalidos
E sua alma de seu auto purgatório.
Entendo seus dramas
Rio de suas comédias
Disfarço seus segredos
Leio seu destino
Camuflo seus erros
E te teço amor em todas as circunstancias.
Eu não te conheço
Não te conheço, não te conheço
Mas você é meu.
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