sábado, 19 de janeiro de 2008

Nunca conheci quem nunca tivesse levado porrada
a vida é cruel com quem opta em vive-la.
Tenho varias fases mas defendo meu ponto de vista centrado.
Sou seco, frentista, direito e reto.
Ando ereto, mesmo nas entrelinhas.
Não vejo sentido em piscar os olhos
nem em fingir ser alguem que não sou.
Não vejo muito sentido em explicar nada
Sou um risco, feito em carvão.
Perfeito, preto, grosso, frio.
Eu tenho um amor.
É verdade, dizem que ele é ilusão
mas não é.
Faz declarações intermináveis a menina
que ama
e eu fico besta diante de tanta pureza.
É verdade, dizem que é loucura
mas talvez seja.
Meu desvario beira o ridiculo
e tola, nem sinto o quanto.
Dizem que amar é ridiculo
amar demais é o desvario supremo
de uma alma insana.
Amar sem reciprocidade é a burrice longilinea
e falastrona.
Eu tenho um amor.
Reconheço ele em todos os meus movimentos,
initerruptos movimentos.
Ele é meu desde o dia que nasci,
ou até antes.
Ou depois de amanha e ontem.
Não o quero:
eu o tenho.
Dentro de mim, ilusão, ficção e intensidade
use as palavras que quiser, eu o tenho.
Eu sei o que é
mas não sei para onde vou.
Eu tenho um amor.
Olho nos seus olhos
ele está dentro de mim
e estou dentro dele
inconforme, viril, louca
apaixonada, para sempre riscado para dentro e fora de mim.
Eu tenho um amor.
É verdade, dizem que ele é ilusão
mas não é.
Faz declarações intermináveis a menina
que ama
e eu fico besta diante de tanta pureza.
É verdade, dizem que é loucura
mas talvez seja.
Meu desvario beira o ridiculo
e tola, nem sinto o quanto.
Eu tenho um amor.
Reconheço ele em todos os meus movimentos,
initerruptos movimentos.
Ele é meu desde o dia que nasci,
ou até antes.
Ou depois de amanha e ontem.
Não o quero
eu o tenho.
Dentro de mim, ilusão, ficção e intensidade.
Eu tenho um amor.
Firme, olho nos seus olhos e sinto o quanto ele está dentro de mim
mas estou dentro dele
inconforme, viril, louca
apaixonada, para sempre riscado dentro e fora de mim.

terça-feira, 8 de janeiro de 2008

Estórias

Ela voltou por amor
e soube perdoa-lo na hora certa
Não há juizes para a pena do amor
nem prisão para o erro de amar demais

O sangue escorreu mas ela limpou
e tudo ficou bem para os dois
O perdão vigorou da mágoa
e as duras palavras não existem mais.

Fábula de amor perfeito
Rabiscado em papel de pãodesse formato, parece ser sido em vão.
ESCORRO

Se chover demais alaga a rua
Se chover de menos, respinga o cabelo
Se não chover, seca

Se seca, racha o chão
E o dia insiste em nascer
E o sol insiste em aparecer

Que tempo é esse que dissolve as lembranças?
Que suspiro é esse no meio do concreto?

De pés no chão se crê no hoje
E as nuvens não amargam tanto
Minha garganta arranha quando eu canto.

Que mistério é esse que vem me libertar
Da rotina do vento que entorta a flor?

Ando cheia de manias
E essa mania de forjar os sonhos
Ando cheia de idéias
E essa idéia de camuflar o tempo
Minuto

Não precisa vir se não for pra ficar
Pouco não me basta mais
Esse amor parece capricho
E não tem hora para acabar.
Monologo

Pecado foi quando te conheci
E não aceitei nossas enormes diferenças
Omiti de mim mesma
Que a razão faz parte do amor.
Enquanto você enaltece
A menina da porta
Eu esquartejo seu intimo.
As linhas de teu destino estão escritas na palma de minha mão
E tua cerca de vidro
É frágil demais para impedir.
Conheço tua alma
Que adere a minha
Teu suor mata minha sede
E te falo tantas palavras fortes
Que pareço sem foco.
Esbravejo fácil com tua imaturidade
E perco o ritmo do correto,Entregue ao seu poder.
Finito

Quando eu deixei de te amar?
Quando acabou a luz
Ou começou a chover?
Quando perdi o ônibus
Ou no último capítulo da novela?
Não, foi quando eu disse não pra você

Quando deixei de te amar?
Estava escuro na rua
E a calçada parecia maior.
Os passos estavam duros
E o frio esfeiava ao redor.
Não, foi quando eu olhei para você.

Quando deixei de amar
Senti a pedra do amor
Cortando em mim
E a historia escapar sem carinho
Sem vida
Sem fim
Finito

Quando eu deixei de te amar?
Quando acabou a luz
Ou começou a chover?
Quando perdi o ônibus
Ou no último capítulo da novela?
Não, foi quando eu disse não pra você

Quando deixei de te amar?
Estava escuro na rua
E a calçada parecia maior.
Os passos estavam duros
E o frio esfeiava ao redor.
Não, foi quando eu olhei para você.

Quando deixei de amar
Senti a pedra do amor
Cortando em mim
E a historia escapar sem carinho
Sem vida
Sem fim
Cochicho

Meu amor não tem segredos
Se agrega, se prega
Enlaça e arregaça
Soltas

Fresta
Inquieta
Irrelevante
Opaca.
Fresta que me resta
Do pouco de luz dessa janela
Do tanto de sonho que me testa
Da angustia que não passa nessa aresta
Naco de sol que banha a sala
Traz de volta o tempo que perdi
A palavra que errei
Os desejos que calei
E esse incomodo solfejo de ir além
Soltas

Fresta
Inquieta
Irrelevante
Opaca.
Fresta que me resta
Do pouco de luz dessa janela
Do tanto de sonho que me testa
Da angustia que não passa nessa aresta
Naco de sol que banha a sala
Traz de volta o tempo que perdi
A palavra que errei
Os desejos que calei
E esse incomodo solfejo de ir além
Entre Aspas


Sorrio pro amor que corroi os dentes
Estala o vidro e os ossos
E que não mente

O amor é uma dor que não rima com felicidade
Entregue

Faço teu mapa de olhos fechados
Desmembro as notas de teus cheiros
E identifico as nuances dos tons de sua voz.
Ouço seus passos e desvendo seu rumo
Inspiro e vejo seus temores
Protejo seu corpo dos desvalidos
E sua alma de seu auto purgatório.
Entendo seus dramas
Rio de suas comédias
Disfarço seus segredos
Leio seu destino
Camuflo seus erros
E te teço amor em todas as circunstancias.

Eu não te conheço
Não te conheço, não te conheço
Mas você é meu.
Moço, olha só o que te escrevi
parecem folhas de vento de outono
mas são sentimentos
Moço, olha bem o que senti
quando te vi na praça hoje
nem sei se lamento.
É tanto ardor, tantas palavras
que nem sei se é amor
ou apenas temperamento.