sábado, 23 de fevereiro de 2008

Arranquei de mim tua marca
em corte fundo, o sangue.
De mim tu sais em corrego
de dentro de mim tu és celula

O que és além de pálida ternura?
amor ilhado
preso, sufocado
vil de mentiras e ausências

Rancor de carne
me tiras lágrimas salgadas
sem fiança.

Fico na lembrança.

Um comentário:

Professor disse...

Essa com certeza dá musicar. Ela tem o ritmo o andamento, a poesia. Passou inclusive uma melodia em minha mente