segunda-feira, 20 de agosto de 2007


Toada

Ele faz um bem que ninguém me faz,
nem sei se sabe desse bem
e se é capaz de enteder o bem que o bem faz.
Quando ele me olha tão fundo,
nem sei se está aqui.
Não sei se ele sabe o que fez,
mas jura por um Deus que não crê,
que não vai mais se afastar de mim.
Se ele mente ou não,
efemero sorriso de criança,
também não sei.
Mas sei que meu peito arde
quando prevejo sua ausência em meus projetos futuros.
Utilizo o pretérito imperfeito
em nossas frases perfeitas
e ouço suas promessas largas
com êxtase de reencontro.
É amor que sinto,
encolhida em meu canto.
Transpiro sentimento nesses poemas malescritos que te dedico.
Dentro de mim o querer e o sim se parecem,
o não se esquiva.
Ouço tua voz como música nos meus ouvidos.
Sintonia.

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