
Ficção
No fundo dos olhos tinha uma expressão ímpar.
Não sabia se ardia ou calava,
se movia.
Era másculo, cândido, tênue
e tinha a pele de pêssego típica de um burguês.
Com a flauta em riste, plainava e
imperava no seu mundo de estrelas
e dificuldades.
Com seu violão, ternura infinda,
parecia mais um menino pedindo colo.
Ele é mágico como outrora os magos são.
E vivo, intenso, vertiginoso, estranho e óbvio no seu labirinto.
Era forte como um touro em suas canções
e me deixou impassível diante de seu sorriso.
*para uma pessoa muito especial, que com sua simples presença causou tempestades e calmarias dentro de mim e resgatou a poesia sufocada pelo concreto da rotina.
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